Telefonia móvel e digital signage: amigos ou inimigos?

Como a sinalização digital e a telefonia móvel continuam a avançar em termos de funcionalidade, um recente levantamento afirma que as duas tecnologias podem trabalhar em conjunto ou competir um contra o outro para chamar a atenção do público – dependendo de como são integradas.

Uma reunião entre quatro membros do conselho consultivo da Digital Signage Expo discutiu como delinear o papel das comunicações móveis na realização dos consumidores. Com o uso dos smartphones dobrando a cada ano, muitos comerciantes e operadores de digital signage têm percebido a oportunidade de lucrar com a tecnologia, especialmente na medição envolvimento-espectador. Ao mesmo tempo, no entanto, os smartphones têm concorrido com a sinalização digital em termos de atrair e manter a atenção de seus usuários.

“Atualmente, usuários mobile se encasulam quando estão olhando para o telefone”, aponta David Saleme, gerente de concessões da Columbus Regional Airport Authority e membro do conselho consultivo da Digital Signage Expo. “Este é um fenômeno relativamente recente, que não foi contemplado no escopo da maioria dos projetos de sinalização digital. O desafio é romper esse casulo, mesmo que apenas por um momento, oferecendo interatividade. Você pode se tornar parte do casulo, enviando as informações diretamente para o telefone.”

Os membros do conselho discutiram diversas formas de interatividade para esses consumidores, e o sucesso de cada uma delas não depende somente da onipresença das mesmas, mas, também, da facilidade no uso e manuseio.

“Nossos clientes nos deixam entrar em seus casulos”, disse a conselheira Stacy Milligan, gerente de mídias digitais na MetroPCS Communications. “Usamos códigos curtos, através do qual os clientes podem nos enviar SMSs para obter alguma serviço.” Outro membro do conselho, Matthew Brown, gerente de “experiências digitais” da Servus Credit Union, afirma: “Estamos tentando ampliar nossa transmissão digital signage em dispositivos móveis via Bluetooth e antenas”.

“A maioria dos nossos passageiros têm smart-phones, então tivemos um sucesso maior na relação móbile + digital signage. Porém, também temos quiosques wayfinding onde você pode imprimir as direções de sua viagem. A experiência mobile tem que ser mais rápida e melhor, caso contrário, o usuário do smart-phone vai olhar para a tela e dizer: ‘Eu não preciso disso’, explica David Saleme.
Telas interativas precisa ser simplificadas. Se são muito complexas, desligam o espectador. Usamos leitores de cartões de proximidade junto ao digital signage e as pessoas já entendem. Se querem informações, elas só têm de sacar seu cartão de segurança e podemos enviá-las por e-mail ou mensagem de texto”, exemplifica James Velco, CTO da John Marshall Law School.

Em todo caso, os conselheiros admitem: para chegar em mais telefones, é preciso que a Comunicação de Campo Próximo (Near Field Communication – NFC) se consolide.

 

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Fonte – Texto original e na íntegra: Sign Media Canada.